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Como as vacinas de rotina nos protegem?
Entenda a importância!

O corpo humano é protegido de doenças infecciosas por meio de vacinas de rotina, que muitas vezes são desenvolvidas a partir de fragmentos microscópicos do agente agressor, esteja ele em estado ativo ou inativo. Nossas vacinações de rotina nos protegem de uma variedade de doenças, continue a leitura deste conteúdo para entender mais sobre o assunto!

O que são vacinas?

As vacinas podem fortalecer nosso sistema imunológico e assegurar a imunização contra qualquer doença. Elas são criadas a partir do agente da doença, que estará adormecido, atenuado ou presente apenas em fragmentos.

Além do agente imunizante (o agente causador da doença que já está morto, atenuado ou presente em fragmentos), as vacinas também contêm líquido de suspensão, agentes conservantes e agentes estabilizantes.

As vacinas são seguras, só que, como qualquer medicamento, podem ter efeitos colaterais desfavoráveis. Essas reações, porém, são tipicamente brandas, como vermelhidão localizada e febre baixa.

Embora muitas pessoas possam acreditar nisso, é incorreto dizer que algumas vacinas podem causar autismo. Este mal-entendido passou a circular após a publicação de um artigo em 1998, mais tarde foi determinado que carecia de validade científica devido a diversas falhas.

É importante observar que, apesar de seguras, algumas vacinas têm contraindicações. É possível citar pacientes com histórico de reações anafiláticas aos ingredientes da vacina, bem como aqueles que apresentam distúrbios imunológicos e estão sendo tratados com drogas imunossupressoras.

Qual a importância das vacinas para a saúde?

O uso de vacinas é um método eficaz para prevenir uma série de doenças infecciosas e contagiosas. No entanto, vai além da proteção pessoal, sendo também crucial para a segurança de toda a população.

Quando alguém recusa a vacinação, corre o risco de contrair a doença e transmiti-la a outros indivíduos não vacinados. Logo, quanto mais pessoas tomarem vacinas, menos a doença se espalhará.

Vale lembrar que a vacinação de grande parte da população pode garantir a erradicação de uma doença. Foi o caso da varíola, doença que levou a óbito por volta de 300 milhões de pessoas no século XX. Ela foi erradicada através de uma variedade de métodos adotados por várias nações, sendo um deles a vacinação. 

Outra doença que vem sendo erradicada pelo mesmo motivo é a poliomielite, mais conhecida como paralisia infantil, que pode levar a sequelas motoras e não tem tratamento conhecido. 

Vacinas de rotina

De acordo com a OPAS, a pandemia fez com que milhões de crianças nas Américas atrasassem suas vacinações de rotina, colocando todo o continente em risco de perder duas décadas de avanços em imunização.

O calendário vacinal de rotina inclui imunizações contra uma série de doenças, tais como:

  • Difteria;

  • Tétano;

  • Poliomielite;

  • Coqueluche;

  • Gripe;

  • Sarampo;

  • Hepatites;

  • HPV;

  • Febre amarela.

O calendário de vacinação se divide por faixa etária, com vacinas específicas para recém-nascidos, crianças, adolescentes, adultos e idosos. E também leva em consideração mulheres grávidas e povos indígenas.

Como a vacina age no corpo?

Quando tomamos uma vacina, nossos corpos recebem um antígeno desconhecido. Com isso, o corpo começa a produzir anticorpos contra ele.

A produção de anticorpos num primeiro momento é lenta. Junto com a produção de anticorpos, o organismo também cria células de memória, em outras palavras, células que podem produzir anticorpos mais rapidamente quando expostas ao mesmo antígeno novamente.

A pessoa vacinada consegue fazer com que seu sistema imunológico responda mais rapidamente devido à presença de células de memória, impedindo o desenvolvimento da doença. Com isso, a vacinação funciona como um agente preventivo e deve ser dada antes de uma infecção.

Ela é um método de imunização ativa, pois serve para estimular a produção de substâncias de defesa em nosso corpo.

As vacinas podem erradicar doenças?

Ao imunizar a população, reduzimos a prevalência de uma certa doença. Conforme mais pessoas recebem a vacina, as taxas de incidência diminuem até que nenhum novo caso surja porque toda a população agora está protegida.

Embora muitas vezes pareça impossível proteger toda a população, a vacinação teve um impacto positivo no Brasil e no mundo. Graças ao uso de vacinas, a poliomielite e a varíola já foram extintas em nosso país, além disso, de acordo com a Fundação Oswaldo Cruz, a disseminação do vírus sarampo autóctone em 2000 e do vírus rubéola desde 2009 chegou ao fim.

Outras doenças também tiveram queda no número de casos, como é o tétano neonatal.

Tipos de vacinas e seus mecanismos de ação

As primeiras vacinas foram descobertas há mais de dois séculos. Hoje em dia, os imunizantes são preparados em laboratórios com técnicas avançadas.

Os ingredientes usados para fazer vacinas podem incluir organismos mortos ou enfraquecidos, bem como alguns de seus subprodutos. As principais variações entre os imunizante disponíveis referem-se ao tipo de substância (ou agente) utilizada para ativar o sistema imunológico.

Vacinas inativadas

As vacinas inativadas utilizam vírus ou bactérias portadores da doença ou substância muito similar a ela que foram inativados através da exposição a produtos químicos, calor ou radiação.

Vacinas contra hepatite A, gripe e raiva são alguns exemplos de vacinas que agora estão sendo administradas ao público em geral.

Vacinas atenuadas

As vacinas atenuadas incluem agentes vivos, infecciosos, mas inativados, que não podem causar doença. Quando aplicado ao corpo, o vírus suprimido se replica lentamente sem prejudicar o corpo. Uma exposição prolongada ao vírus durante sua lenta replicação viral resulta em uma resposta imune.

As vacinas contra caxumba, febre amarela, rubéola, sarampo e varicela são feitas de agentes infecciosos vivos atenuados.

Vacinas de vetores virais

Enquanto as vacinas para vetores virais usam um vírus inofensivo para entregar um pedaço do código genético do patógeno (causa da doença) e simular uma infecção, o que possibilita desenvolver uma resposta imune contra a doença.

A tecnologia usada para produzir esse tipo de imunizante é nova, e tem sido estudada para desenvolver vacinas contra o ebola e a síndrome respiratória aguda grave (SARS), causada por um coronavírus.

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Publicado por: Farmabem em 22/12/2022

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